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SENSIBILIZAÇÃO ou DESSENSIBILIZAÇÃO ?!

  • Foto do escritor: Violette Canedo
    Violette Canedo
  • 12 de abr. de 2021
  • 3 min de leitura

(processos de aprendizagem não associativa) . Quando é que estamos a fazer um ou outro ? Será que estou a sensibilizar, a procura de uma resposta leve por parte do cavalo ? ou a dessensibilizar, quando não quero nenhuma reação ? . Quando treinamos cavalos, queremos reduzir as reações instintivas de medo e fuga. Na dessensibilização, o cavalo é suposto não responder ao estímulo. Podemos distinguir 3 áreas : dessensibilização ao ser humano (tocar todas as partes do corpo, gestos bruscos, etc), as ferramentas (stick, guia, maquina de tosquiar etc), e ao ambiente (água, passagens estreitas etc). . O objetivo para ele é : que ação (da parte dele) permite retirar o estímulo , permite obter mais conforto ? É assim que os cavalos aprendem. . Atenção, não queremos fazê-lo inundando o cavalo com estímulos assustadores e usar a coerção para impedi-lo fugir até que abandone…! Em vez disso, para que seja uma boa experiência para ele, e assim desenvolver a confiança, privilegiamos uma introdução progressiva do estímulo (sem ultrapassar os limites de tolerância do cavalo), afasta-lo e aproxima-lo com um ritmo constante. Ajudar o cavalo a procurar a resposta desejada (descontração) e retirar o estímulo quando ele pára de mover-se . Também podemos acrescentar reforço positivo (contra condicionamento). . É preciso ter cuidado de se estamos a fazer um destes processos quando deveríamos fazer o outro… por exemplo dessensibilizar quando deveríamos sensibilizar : Se queremos ter um cavalo sensível (que responde) as nossas pernas : usamos a cintura e energia, encostamos as pernas, e quando o cavalo anda para a frente, retiramos a pressão das pernas. Ele tenta procurar que comportamento, que ação pára a pressão das pernas. Quando o cavalo encontra a boa solução para ele, vai voltar a propô-la. O problema é quando a boa resposta dele não é a mesma que a nossa : se retirarmos a pressão das pernas no momento em que o cavalo dá um coice, uma cangocha … vamos ensina-lo algo que não queremos…! . Outro erro comum é quando pomos a pressão das pernas, o cavalo anda para a frente e como queremos manter esse comportamento, mantemos a pressão das pernas… O problema ai é que o cavalo descobre que o que está a fazer não remove a pressão : nesse caso ou vai ficar menos (ou nada) sensível as ajudas das pernas, vai habituar-se a ignora-las (dessensibilização) ou vai procurar outro comportamento, outra resposta que podemos não gostar (defesa) … Deixe o cavalo ganhar quando encontra a solução que funciona para os dois ! . Da mesma forma, podemos sensibilizar o cavalo sem querer : se ao aplicar o spray anti moscas o cavalo se afasta por medo, e nos pararmos para dar uma festinha, o cavalo aprende que se ele fugir ele pára o spray e obtém uma festa (aprendeu a reagir ao spray). Ou se alguém castigar o cavalo quando se afasta, ele ainda vai fazer uma associação desagradável, aversiva com o spray e ficar ainda mais difícil. Ele aprendeu que a resposta não desejada foi mais benéfica para ele. . Então o que separa os dois ? o tempo (timing). O comportamento que o cavalo fez no exato momento em que lhe demos conforto = resposta correta (para ele). . Entender melhor como o cavalo aprende para reduzir as dificuldades e criar uma melhor comunicação !

 
 
 

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